Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


domingo, 30 de maio de 2010

Acessórios "hits" do Fashion Rio 2010

Olá!

Teve cada acessório que eu particularmente gostei de muitos. Pelo visto as pessoas que foram conferir a coleção, chegaram causando também.
Teve de tudo, de estilo romântio a rock'n roll. Vamos ver?


anéis e bracelete estilo romântico



anel com pedra



anel de acrílico



anel de flor e bracelete dourado estilo heavy metal



braceletes com tachas estilo rock'n roll



bracelete de miçanga e relógio-pulseira



bracelete despojado com laço



bracelete retrô



bracelete de píton



pulseira com patuás



pulseiras de vários materiais e anel de acrílico



O holofote da produção realmente ficou nas pulseiras, relógios e anéis. Lindíssimos por sinal.

O que acharam?

Muah!

sábado, 29 de maio de 2010

Gafe II

ONTEM.

No escritório:

- Nínive, já falou aqui no escritório?
- Não por que?
- Porque quero indicar uma colega minha que trabalha na Nyger. Não valorizam ela lá.
- Nossa, uma multinacional dessa não valoriza?? Quanto que ela tá achando que ela vai ganhar aqui?
- Multinacional filha?
- É, não é aquela empresa de óleo...????
- Não, gente! Nyger. Synger nãooo.


No cartório:

(Nariz empinado, furando a fila, cartório lo-ta-do..)

- Posso fazer só uma pergunta?
- Pode.
- Aqui é cartório de bloco de notas?
- De bloco de notas não. Só de notas.


No msn:

- Igual dois e dois são pato.
- Quatro.



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Carta de 1 pai português

Querido filho:
Escrevo-te esta linha para que saibas que o pai está vivo. Vou escrever bem devagar, pois sei que não consegues ler depressa.

Caso estejas sem tempo de escrever ao pai, manda uma carta dizendo que quando estiveres mais tranqüilo vais mandar notícias. Se tu viesses hoje aqui em casa não irias reconhecer mais nada, porque mudamos de casa.

Temos agora uma máquina de lavar roupa. Mas não trabalha muito bem... Na semana passada tua mãe pôs lá 14 camisas, apertou o botão e nunca mais as vimos. Vai ver que esta marca Hydra não é das melhores...

Tua irmã Maria está grávida. Mas ainda não sabemos se vai ser menino ou menina. Portanto, não podemos te dizer se tu vais ser tio ou tia....

Teu tio arranjou um bom emprego.Tem 12.300 homens abaixo dele. É o responsável pelo corte da grama do cemitério.

Quem anda sumido é teu primo Venâncio, que morreu no ano passado.

Lembra-te do teu tio Joaquim? Então, afogou-se no mês passado num depósito de vinho. Oito compadres dele tentaram salvá-lo, mas o tio lutou bravamente contra eles. O corpo foi cremado há duas semanas. Levaram oito dias para apagar o incêndio.

Teu irmão João continua o mesmo de sempre. Semana passada fechou o carro com as chaves dentro. Perdeu um tempão indo até a casa pegar a cópia da chave, para poder tirar-nos todos de dentro do automóvel. Estava um calor de rachar.
Esta carta te mando através do Gabriel, que vai amanhã para aí. A propósito, será que podes pegá-lo no aeroporto?

Lembrei de uma coisa importante. Terás um problema para falar com o pai, caso decidas escrever-me. Não sei o endereço desta casa nova. A última família que morou aqui, antes de nós, também era portuguesa e levou a placa da rua e o número da casa para não precisar mudar de endereço.
Se encontrares a Teresa, dê-lhe um alô da minha parte. Caso não a encontres, não precisas dizer nada.

Adeus.
Teu pai que te ama.
Manoel da Alcova
P..S.: Ia mandar-te 50 euros, mas fica para outra vez. Já fechei o envelope..

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Você tem controle sobre o seu pé direito? EU DUVIDO

Pé da Syvie Guillen


Recebí esse e-mail hoje e dei uma das minhas estrondosas gargalhadas e falei para a Sheila: PÁRA TUDO E VEJA ESSE E-MAIL.
E fiquei saracuteando na cadeira até eu ver que ela estava abrindo seu e-mail.
É uma sensação um pouco estranha, mas gostosa.
Depois que o fizer pela primeira vez, faz a segunda mais devagar e você vai ver seu pé girando ao contrário misteriosamente. (Não tão misterioso asim).
Mas é um máximo. U-M M-Á-X-I-M-O!!
Vamos lá?



Quando você estiver sentado à sua mesa, faça círculos com o seu pé direito no sentido dos ponteiros de um relógio.

Enquanto estiver fazendo isso, desenhe na mesa o número 6 com a sua mão direita. O movimento do seu pé vai mudar de direção... Vai circular contrário aos ponteiros de um relógio...

Conseguiu?
Duvido!
Não adianta, é o mesmo local do cérebro que comanda...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma cara . .

Já disse que eu sou metódica?
Então . . . . . . já do acordar é que começa toda a sistemática.

Mesmo sonolenta, mesmo que o despertar só aconteca depois que eu já efetivamente cheguei no trabalho e comi alguma coisa, tem coisas que eu faço habitualmente, pelo simples fato de ter-se tornado um ... hábito: levantar, ir ao banheiro, escovar os dentes, voltar para o quarto, vestir a roupa, os sapatos, dar uma olhada no espelho, ver se está bom e depois olhar para o meu rosto e para a minha juba. Ela, a juba, acorda da-que-le jeito, principalmente se eu deito com ela ainda úmida. Como eu não penteio os cabelos com nada, normalmente eu saio do jeito que acordo mesmo. No máximo dou uma ajeitada na frente com o secador, mas normalmente eu fico de meia trança embutida ou solto tipo esvoaçante, tipo juba de leoa, tipo ladrão: ou tá preso ou tá armado.

Quando olhei para o espelho, vi que dormi sozinha e acordei acompanhada. Acompanhada de uma coisa e-nor-me, daquelas que não tem como não encarar. Tamanho é documento? No meu caso é. Totalmente, principalmente porque quanto maior . . . pior (nesse caso, especificamente).

Lá estava ela, uma mega-ultra-power-uber 'cara na minha espinha'. A bicha tá tão grande, mas tão grande que o grand canyon está rolando três vezes para lá e três para cá, tamanha inveja do meu buraco. O dia todo a danada está me dolorindo e fiquei 'cramando' dela para a Sheila.

No final do dia, fazendo charminho para o escritório ver que eu estava dolorida, precisando de um atestado médico e a um passo de estar impossibilitada de andar pelos próximos três dias, ouvi a seguinte conversa, lá da outra sala:

- Fala prá ela passar creolina.
- Creolina???? Que eu saiba isso é pra limpar canil.
- Não.. ... creolina é bom prá limpar chiqueiro.
- E o que a Nínive tem a ver com isso gente?
- Nada, só pra ajudar.
- Passar pasta de dente seca?
- Tá doida menina?!
- Passa ferro então, só a pontinha.
- Aí aproveita e passa na cara do lado que o óculos de sol tá pegando, assim você coloca um lado da cara igual o outro e resolve o problema da 'cara na espinha', de uma vez só.


Ah tá.
Anotando então: cre-o-li-na, pas-ta de den-te, fer-ro e ... uma prótese dentária para cada um de vocês.

dentadura

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mentiras

Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.

Uma das mentiras:

É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.

É muito simples: não podemos.

Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante .

Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?

Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.

Ah, quanta mentira!

Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que
faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.

Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.

Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.

Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.

É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour.

Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.

Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.

Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.

E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver .
Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver:
ar, água e pão.

Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso....


Danuza Leão

sábado, 15 de maio de 2010

Causo V

Gonzaga Flat.


Pranta e eu fomos para Santos em novembro de 2008.
Lá ficamos em um flat muito bom, perto de tudo: da praia, dos shoppings, dos bares. Então, durante o dia íamos à praia ou à piscina – que fica na cobertura - e à noite saíamos para comer e nos divertir.

Na volta da praia, em um desses dias, ao tomar banho, vi que meu biquíni branco tinha encardido e tentei lavá-lo com sabonete. Em vão.

Saindo do banheiro tive a brilhante idéia de fervê-lo com um pouco de sabonete, já que no flat tem uma mini-cozinha Então raspei o sabonete com uma faca, peguei a panela, enchi d’água e coloquei o biquíni dentro.

Voltei para o banheiro e fui passar meus cremes. Quando resolvi pentear os cabelos, não achei no meu nécessaire o pente e gritei:

- Pranta, você tem pente?
- Não uso pente.
- E escova?
- Fiiiilha, olha seu cabelo e olha o meu, você acha que eu uso escova?

Olhei. É de fato ela jamais precisará arrumar seus cabelos com escova. Pranta tem os cabelos lisos e finos, arruma-os só com os dedos, mas eu, ai eu ... .,. Bom mas aí, tinha em cima da pia, um souvenir com 1 mini-xampu, 1 mini-condicionador, 1 mini-sabonete e .......um mini-pente. Eeeeee. Pente fino... mas um pente. Ca-la-ro que eu tive que passá-lo bem devagarzinho, senão na primeira ida meu pixaim quebraria toooo-dos os dentes do coitado. Na segunda passada, já que a primeira eu só consegui ir até o alto da cabeça, resolvi me virar de lado, para tentar de baixo para cima. Nessa, de virar de lado, o pente voou, deu um mortal duplo carpado, me deu um tchau e se jogou de finca no vaso. Minha boca fez o formato de um ‘ó’ e ainda vi o fi-da-mãe nadando cachorrinho. Meu-deus, PRECISO DAQUELE PENTE. E o meu cabelo??? Procurei alguma coisa para resgatá-lo. De volta à minha maxi nécessaire, tive idéias olhando para a pinça. Pinça-pente. Pente-pinça.

Fiz um cálculo para ver se a minha mão encostaria na água do vaso. Pelas minhas contas na HP12C, dava. Fui lá. Segurei a pinça com o indicador e o dedão, levantei o mindinho e ........fiquei parecendo àquelas máquinas de pegar ursinho. Mira, mira, mira e quando a garra sobe, o ursinho cai. Lá vai eu: segunda tentativa. Ter-cei-ra. Quarta. Peguei. Peguei.

Levei toda a minha confusão em silêncio para a cozinha. Passei pela Pranta, que estava na sala vendo TV e não falei absolutamente nada sobre o Resgate do Soldado Ryan. Joguei tudo dentro da panela para ferver e desinfetar e voltei para o banheiro. Acabei de me trocar e fui para o quarto cochilar. Liguei o ar e apaguei.

- PRANTA DO CÉU, a pranta gritou.

Segundos depois ela entra no meu quarto.

- Pranta, você não sabe o que aconteceu. A sala está toda enfumaçada. O que você arrumou na cozinha?

- Ai a panela.

- Pranta, a sala Pranta. Está toda enfumaçada. Quando abri os olhos, eu não enxerguei nada. Tudo branco. Custei a entender que vinha da cozinha, peguei uma coisa lá que parece panela, coloquei na sacada, mas a fumaça não para de sair e o povo lá embaixo já ta olhando para mim na sacada com fumaça e tudo.

Tive a maior dificuldade para acordar, me descobrir e a sair do quarto. Eu realmente sou muito lenta para sair da cama – ah como eu gosto de uma cama – e o quarto estava fresquinho, escurinho .. ai ai..

- PRANTA DO CÉU! – eu gritei.

Estava tudo enfumaçado. Tudo. Não dava para enxergar nada. A sacada estava aberta com tufos de fumaça saindo e fiquei estática por alguns segundo, até a fumaça me incomodar e me fazer voltar para o quarto.

Fechei a porta, abri a cortina e ficamos pensando no que fazer. Resolvemos abrir tudo e começamos a abanar para ver e ajudava a sair. Aos poucos e muito lentamente, a fumaça começou a diminuir. Ficamos pensando como tirar aquele cheiro de fumaça. Já estava noite, aprontamos e saímos para comer. Pranta, pegou um tudo de creme hidratante novinho, pegou o tapete do banheiro e deu uma faxina no quarto. Quando saímos estava tudo cheirosinho. Descemos com a prova do crime bem escondido e jogamos fora em um latão bem longe dali.

No shopping, comemos e fomos procurar lojas que pudéssemos achar uma panela igual a que queimou. A panela queimada parecia tudo, menos que tinha sido panela um dia, em toda a sua vida. Era uma leiteira.

Não achamos uma leiteira nada parecida com a que jaz entre nós.

De volta ao flat, tivemos a decepção de perceber que o cheiro não tinha ido embora. Ainda inda estava muito forte e tive a idéia de colocar o ‘do not disturb’ do lado de fora da porta, porque ainda não tínhamos uma explicação razoável para dar ao gerente ou a algum funcionário que fosse.

Dormimos e acordamos com o cheiro que agora já nos impregnara. Arght! Começamos a sentir pequenos enjôos. Tomamos pouco café da manhã e fomos à praia. Lá ficamos pensando no que fazer, já que no final do dia iríamos embora. Avaliamos as nossas últimas 12 horas. Alguém do quarto ao lado poderia ter sentido o cheiro, avisado a um funcionário, que chamaria o gerente, que acionaria os bombeiros.

Só me passava isso pela cabeça. Não sei como que aqueles detectores de incêndio não acionaram. Pranta falou que eles só funcionam com indícios de fogo e não de fumaça. Ah tá. Ufa!

Voltamos no final do dia e o cheiro de fumaça estava ali. Não teve Victoria’s Secret que desse conta. Pedimos para fechar a conta. Acabamos de arrumar a mala e descemos. Quando fui assinar a fatura, comecei a ler cuidadosamente as coisas que estavam discriminadas e ri.

Mente fértil já viu né?.

Passagem de avião .............R$ 400,00
Feriado em Santos .............R$ 400,00
Leiteira ......................R$ 35,00
Victoria’s Secret .............R$ 45,00
Passar mais um feriado comigo, dando uma de incendiária NÃO TEM PREÇO.

Existem coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras existe Nínive Lage.




Sacada do flat (antes do fumacê)


O biquíni branco (jaz entre nós)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ganhei Selinho da Cida




Ganhei esse selinho da CIDA que está sempre comigo, me lendo, me chamando de linda e querendo a minha mamãe emprestada. (Empresto hein? Mes-mo).

Blogs que eu indico:

Meu jeito by Aline Magalhães
Blog da Aldi
Blog da Lara
Deveria estar estudando!!!
E isso é glamour?
Eu e Meu Eu "Over"
Gaúchas na Moda
Jana e seus Acessórios

Para quem pegar o selinho:
1. Exibir a imgem do selo em seu blog.
2. Agradecer e linkar o blog que recebeu a indicação.
3. Escolher outros 8 blogs.
4. Avisar os escolhidos.


Muito obrigada, Cida. Muah!

sábado, 8 de maio de 2010

Síncope





"O termo "desmaiar" ou "desfalecer" é sinônimo de síncope (termo médico). Síncope pode acontecer devido a muitas causas, e diagnosticar a causa exata pode ser difícil."

Postei esse vídeo com a única e exclusiva intenção de compartilhar meu quase surto sincópito, de TAAAAN----TO rir com essa performática espontânea do pastor em um culto gospel, que verdade ou mentira, no mínimo FOI HI-LÁ-RIOOoooooooooo.

Bom final de semana.

Muah!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Riachuelo parte II

Então ... ...

De certa forma eu tinha ficado meio aborrecida com a primeira resposta que a Richuelo me deu. Esperava mais de um grupo como esse. Cheguei a pensar que não tinham lido as minhas laudas com a adetida atenção.

Me surpreenderam de novo: olha que delícia!

Fale Conosco - Elogio‏
De: Marcella Rocha Kanner *MKanner*
Enviada: quinta-feira, 6 de maio de 2010 17:18:20
Para: ninivelage@hotmail.com
Cc: Nilson Nunes *Nilson*

Cara Nínive,

Obrigada por dividir sua experiência conosco (aliais, nos divertimos com seu texto engraçado e riquíssimo em detalhes!).

É muito gratificante saber que estamos conseguindo superar as expectativas de nossos clientes, pois esse é o objetivo dos 35.000 colaboradores da Riachuelo. Ficamos felizes que você recuperou sua saia e se surpreendeu com nosso atendimento.

Temos orgulho de ter pessoas como a Laísa em nossa equipe e também gostaria de agradece-la pela qualidade do serviço prestado e por passar adiante valores tão importante para Riachuelo.

Esperamos continuar te surpreendendo sempre!

Um grande abraço,

Marcella R Kanner M de Carvalho
marketing
gerente
11 2971 7271


Quando acabei de ler, tive a grata surpresa de ver que foi uma profissional do Marketing quem me respondeu. Sua resposta foi a mim, e não ao e-mail, foi personalizada, com um texto que me mostrou que leram, ponderaram e tomaram tempo para responder.

Essa é uma área da administração pelo qual sou apaixonada. Meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) foi sobre Marketing. E meu Mestrado será também.

Um beijo merchán para a Marcella.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Riachuelo e eu

-----Mensagem original-----
De: Nínive Moreira Lage
Enviada em: terça-feira, 27 de abril de 2010 18:27
Para: Riachuelo Online *Online*
Assunto: RE: RES: Fale Conosco - Elogio

Terça-feira, 20 de abril de 2010, após as 18 horas fui ao Shopping Vitória para fazer umas comprinhas. Normal? Não. Para mim não. Eu vou ao shopping sempre e por qualquer outro motivo. Muitas vezes par dar uma volta, distrair ou espairecer. Mas nessa terça, eu fui com uma lista na cabeça de coisas que precisava comprar e por etapa, fui entrando e saindo das lojas à medida que eu ia eliminando os itens. Entrei em tantas lojas, mas tantas, que se eu precisava repetir o trajeto, acredito que eu não o faria de novo, primeiro porque não teve uma ordem pré-estabelecida de compras e depois porque eu sou a Dori do Procurando Nemo. Já assistiu? Recomendo.

Eu queria lingeries. A viagem pedia lingeries bonitas e como eu já tinha comprado outras vezes na Riachuelo, voltei acreditando que encontraria peças que me satisfariam. Fui direto à sessão e comecei a escolher. Separei os conjuntos que mais gostei e fui para o provador. Uma moça morena, de óculos (acredito), baixa, fofi’s e sorridente me atendeu e indicou as peças que poderiam experimentar. As partes de baixo ficaram. Na volta, escolhi as que mais me agradaram e vi que ela tinha colocado as outras dentro de uma sacola da loja para ficar mais fácil para mim. Ainda dei outra circulada na loja e peguei uma maxi bolsa nude que em casa vi que era da coleção Ivete Sangalo. Paguei tudo no caixa, tive o desconto da promoção ‘Leve quatro e pague três’ e continuei perambulando pelo shopping para finalizar as compras. Minha mão foi só enchendo de sacolas e eu estava parecendo uma emergente. Faltou um segurança a tiracolo para me fazer a gentileza de carregar tudo para mim, enquanto eu fazia cara de paisagem. É, porque socialite que é fina, ainda faz carão. (Falando em carão, me lembrei do bordão do Serginho do BBB10: bate, rebate, finge que bate, faz carão).

Sem segurança, sem carão e tendo que carregar tudo no busão, voltei para casa feliz da vida pelas novas aquisições. Comprar é uó. No quarto, abri todas as sacolas e comecei a fazer a mala da viagem que aconteceria na próxima quinta-feira. Cadê a saia que comprei na Coliseum? Revirei todas as sacolas. Olhei, conferi várias vezes e minha boca fez o formato de um ‘ó’. Esqueci a sacola em alguma loja. Mas onde??????????????

Fui dormir tristíssima. Perdi até a emoção de terminar de arrumar a mala. Quarta, feriado, fui trabalhar (para compensar a sexta que eu faltaria) e fiquei remoendo a saia que tinha esquecido. Não pelo valor, mas pela compra, pelo esquecimento, pela cabeça voada. Sniff. Sniff.

Durante o dia, em algum momento, meu subconsciente veio à tona e me fez lembrar de uma imagem difusa. Saindo do provador da Riachuelo, enquanto eu devolvia algumas peças, me lembrei vagamente de ter visto a sacola pendurada junto com aquelas placas de quantidade de peças. Não sei esclarecer esse momento ‘recordar é viver’, mas era a única pista que eu tinha.

Trabalhei o dia todo pensando em voltar a Riachuelo à noite, e tentar resgatar a sacola. Se não estivesse na Riachuelo, eu não saberia o que fazer.

Cheguei ao shopping apreensiva, localizei o rumo da loja, subi as escadas rolantes e fui esticando o pescoço torcendo para a atendente do provador ser a mesma. Não era. Entrei para a fila e na minha vez, expliquei o que tinha acontecido. A moça me pediu para esperar, acabou de atender a fila e fez uma chamada via telefone. Ela me perguntou qual sacola era e o que tinha dentro. Eu disse: - é uma sacola da Ceconelo e tem uma saia preta de cós alto, dentro. Do outro lado da linha a moça: - não confere. A funcionária então me passou o telefone. A fila do provador voltou a ficar grande e eu repetindo esse nome Ceconelo que até agora não sei de onde tirei. Então, pedi um momento para olhar na minha carteira porque eu tinha o ticket do cartão de crédito. Porque até o cupom fiscal, tinha ficado dentro da sacola. (Do—ri. Oi?)

- Não.... é Coliseu. Sacola da Coliseu. Tem uma saia preta de cós alta.
- Ah..Ok.. está aqui.
- Está?????? Mesmo.
- Sim, senhora. Vou mandar levar.

Eu amo imaginar aquela dancinha de torcida em que as meninas fazem com uns pompons na mão. Foi essa imagem que me passou na cabeça. Mas infelizmente ali não era apropriado eu manifestar minha alegria dessa forma. Eu seguida me passou a imagem da dancinha do siri. Muito menos.

Fiquei – ansiosamente – esperando chegarem com a sacola. Bruno, outro funcionário me deu para conferir e eu querendo dar o ticket para ele conferir.

- Não senhora, a senhora é quem tem que ver se está tudo certo.
- Tenho 29 anos, não precisa me chamar de senhora.
Olhei.
- Está sim, tudo certo. Muito obrigada.

Procurei através do Bruno, saber o nome da funcionária que estava no provador na terça-feira. Ele checou e me deu o nome.

Laísa.

Laísa, você poderia não ter devolvido, poderia ter dado de presente, ou até trocado. Até o cupom fiscal para troca estava dento da sacola. Talvez você não o fez, porque a loja em que você trabalha seleciona, treina e dá subsídios suficientes para que um profissional com o seu know-how, tenha um comportamento ético e honesto. Talvez você não o fez, por ter sido criada em princípios familiares rígidos, idôneos, onde a forma pelo qual foi educada, treinou a sua consciência para o que é certo e o que é errado. Para mim, ambos os motivos são legítimos e me fazem acreditar que por pessoas como você, as chances das coisas no mundo melhorarem são grandes. E lhe sou grata por isso. Não pelo valor financeiro que eu perderia. Eram apenas R$ 42,00. Mas pelo meu esquecimento do recente item comprado que eu usaria em uma viagem que eu fiz no dia seguinte.

Na quinta-feira à noite, quando estava me arrumando para viajar, coloquei a saia me lembrei da sua fisionomia. Sorri e me senti na obrigação de lhe agradecer.

Usei o site oficial da Riachuelo, como forma de disseminar minha gratidão e valorar a sua postura enquanto funcionária.

Lhe darei um abraço, em um momento oportuno quando estiver de volta à loja.


Um beijo carinhoso.

Nínive Moreira Lage
ninivelage@hotmail.com


Infelizmente, não tive a resposta que esperava, afinal dediquei horas escrevendo, reescrevendo, corrigindo, editando e etc etc etc.

Mas pelo menos me responderam e acho que cada um escreve como sabe.

Prezada Ninive Lage:

Agradecemos a mensagem e informamos que a Riachuelo preza pela excelência, de forma que é extremamente gratificante obtermos reconhecimento e satisfação, visto que esse é nosso maior compromisso.

Sua opinião é muito importante para nós e gostaríamos que continuasse manifestando-se sempre que julgar conveniente.

Colocamo-nos à disposição para eventuais dúvidas e colocações. Teremos prazer em atendê-la!

Atenciosamente,

Fale Conosco
Atendimento Online
online@lojasriachuelo.com.br


Ainda assim, contino pensando bem das lojas Riachuelo e tenho toda a intenção de voltar lá e continuar fazendo minhas compras, porque não foi a Laísa quem respondeu. Mas foi ela que me demonstrou em atitudes, que tipo de pessoas ainda podemos encontrar nos dias de hoje.

Outro beijo para a Laísa.


Muah!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tanquinho parte II

Depois da leitura minuciosa do painel do tanquinho, sigo os seguintes procedimentos básicos: encho de água o balde pequeno e vou colocando no grande. Balde pequeno. Balde grande. Balde pequeno. Balde grande.

Quando o balde grande encheu, não consegui carregá-lo e então fui arrastando-o até a lavanderia. Meio metro de língua pra fora e a contagem 1..2..3 para subir o balde até as pernas. Mais um 1..2..3 para virá-lo no tanquinho.

Volto e encho o balde pequeno e o grande mais uma vez. Balde pequeno. Balde grande. Balde pequeno. Balde grande.

Tanquinho cheio, sabão em pó em abundância e todas as roupas de três semanas no tanquinho. Que beleza!

Corro para o msn que está ‘vibrando’. Ouço o tanquinho ligado.
15 minutos depois vou lá e ele já fez todo o circuito. Ó, melhor que a encomenda!.
Coloco o timer na posição inicial e volto para o msn.
Cinco minutos depois percebo que o tanquinho não está mais se mexendo. Volto e vejo o timer no fim.
Voooooolto o timer para o início.

Atendo telefone, leio os blogs, msn vibrando.

Timer no fim de novo. Que isso gente?

Blogs, msn, telefone, tanquinho.

Hum hum.... que cheirinho é esse? Queimado?????? Aiii o tanquinhoooooooo. Saio correndo. Na lavanderia, respiro fundo antes de abrir a tampa. A roupa intacta. Remexo as roupas e percebo alguma coisa ‘garrada’ no fundo do tanquinho. [Será que o motor fica aqui embaixo ou atrás?]. O motor rangindo, o lençol garrado, meu msn vibrando, meu celular tocando e a Carla Bruni cantando Le plus blue du quartier no meu som.

Desligo tudo: msn, celular, tanquinho, o interruptor da energia. Breu total.
Começo do zero.
Interruptor.
Msn.
Não Nínive, tanquinho, msn depois fia.
Ah é, tanquinho.

Tirei todas as roupas. N-----ú. Quanta roupa eu coloquei, coitado do meu tanquinho pai-amado-idolatrado-salve-salve. Aí não tem santo, nem àquele das causas impossíveis que faça o tanquinho rodar com três semanas de roupa!!!!!!

Tiro a água, desgarro o lençol, coloco água, de novo e de novo, coloco um terço da roupa, sabão em pó, msn agora? Eeeeeeeeee.

Já estou na segunda mala de roupa. A primeira está aqui no balde do meu lado, esperando eu decidir onde vou pendurar, porque esqueci que não comprei o varal.
Póóóóóó-de!!!!!!!!

Não vou desesperar, estou sozinha e não tem ninguém para velar meus xiliques.
Então resolvo cantar e dançar a música do Rei Julien do filme Madagascar.

Eu me remexo muito
Ele remexe muito.
Eu me remexo muito muito muitoooooooooooo.



King Julien

Elisa: a casa que tiver o maior número de roupas penduras pelo cabide na sacada é a minha tá? Pode gritar de novo.

domingo, 2 de maio de 2010

Meu primeiro selinho



Ai que delícia-a-a-a.

Olha o que ganhei.

Minha cara!!!!!!!!!


Obrigada Cida.

Muah!

Estou VI---------VA!

calada


Meu povo e minha pova.
Sem internet em casa e sem tempo de parar até ho horário do almoço para escrever alguma coisinha..fiquei morrendo de saudades de escrever e ler os blog queridos.
E estórias eu tenho. Mas, cada u-ma!

Desde a minha volta do Rio muitas coisas me aconteceram.. mas tem uma. Ai tem uma, que eu só vou poder contar daqui mais algumas semanas.
Mas já estou adiantando qualquer coisa, porque meus dedos nervosos estão traduzindo minha língua que não anda cabendo dentro da boca.

Mas vou ouvir a minha mãe que me falou assim essa semana: " não vai isso colocar no seu blog não".

Tá mãe... vou não tá?


Recadinhos:

Elisa: vou te dar meu endereço certinho, para você gritar na 'casa de pombo' correta. Rsrsrsrsrs.

Cida: como é esse negócio de selinho? Como que pega? [santa ignorância, liga não tá?]



Muah!