Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Como é seu almoço em família?

Na minha família começa com a Nanda cozinhando arroz, carne de panela com champignon e vinho mais salada de alface com maçã e manga. Na segunda fase ela já sentada na mesa fica dizendo que a gente não pode escolher a carne maior nem ficar rapando o molho no fundo do refratário para colocar em cima do arroz e antes do almoço terminar, ela se lembra de duas piadas que conta enquanto rouba do prato da minha mãe, a última alface.

PIADA 1

Em uma escola muito heterogênea, onde estudam alunos de várias classes sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:
- Qual é o significado da palavra “óbvio”?
Rapidamente, Patricia, menina rica, uma das mais aplicadas alunas da classe, respondeu:
- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, depois de uma ótima noite de sono no conforto de meu quarto. Desci a enorme escadaria de nossa residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me, fui até a janela que dá vista para o jardim de entrada. Percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW do meu pai. Pensei com meus botões: É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Audi.
Sem querer ficar para trás, Luiz Cláudio Wilson, de uma família de classe média, acrescentou:
- Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei: É ÓBVIO que o papai não tinha dinheiro para gasolina, foi trabalhar de busão.
Embalado na conversa, Wandercleison Maicon Jáqueson, de classe baixa, também quis responder:
- Fessora, hoje eu quase não durmi, porquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei de manhã porquê tava morrendo de fome, mas não tinha nada pra cumê mesmo… quando olhei pela janela do barracão, vi a minha vó com o jornal debaixo do braço e pensei: É ÓBVIO que ela vai c*gá. Não sabe lê!

daqui



PIADA 2



“Prezados Senhores,

Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias…
Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais não permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.
Ocorre o seguinte… todo mês, quando recebo meu salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois “sortudos” que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros, paciência. Ficam para o mês seguinte.. Afirmo aos senhores, com toda certeza, que sua empresa vem constando todos os meses na minha caixinha. Se não os paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte.
Finalmente, faço-lhes uma advertência:
Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadoras e insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a excluir o nome de Vossa Senhoria dos meus sorteios mensais.

Sem mais,

Obrigado”

Nínive pergunta se alguém quer vir almoçar aqui em casa.


PARTICIPE DO SORTEIO

EM COMEMORAÇÃO AO

PRIMEIRO ANO DO MEMORIAL EM FLOR.

CLIQUE AQUI.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Amigas todas - PARA SEMPRE

Tem pessoas nas nossas vidas que a gente conhece desde sempre e fazendo um balanço pessoal, lhes digo que sempre tive amigas de longa data. Não muitas, mas de muito tempo.

Perto ou longe, de alguma maneira sempre tive contato e a maior prova de amizade foi quando me casei. Por causa da quantidade limitada de convites, não pude chamar todas as amigas e algumas das que não puderam ser convidadas [ou não puderam comparecer], ainda assim vieram no meu chá de lingerie ou me mandaram um presente, ligaram, escreveram. São elas, Cida Souza, Danielle Lopes, Giselle Tucunduva, Leila Gomes, Luciana Melo, Valquíria Freddi, Tatiana Cruvinel e Verônica Anhert. Um beijo muito grande meninas.

Uma pessoa uber especial na minha vida, se chama Eliana. Ela me conhece desde os quatro anos e é a minha melhor amiga de todos os tempos. Dela, ganhei os lindos aparadores e nos tratamos como irmãs: somos confidentes, leais e sempre que nos reencontramos percebemos nossas extrema afinidade. Um dia na casa dela e eu já volto puxando o 'erre' dos uberabenses, repetindo suas gíras e fazendo uma mexida charmosa com os cabelos.

Na última quinta-feira, além de dormir na sua casa, cheguei na minha só no sábado. Fizemos de tudo um pouco: conversamos, contamos tudo da nossa vida, rimos, enchemos os olhos d'água, fomos ao shopping, dormimos as 5h30 da manhã vendo fotos e tiramos outras de madrugada fazendo caras e bocas e nos lembramos de uma prima dela, a Marisa que não vejo há muitos, mas muitos anos. Essa é uma figura. Sabe [e faz] 35 performáticas poses para fotos, com tudo o que ela consegue achar para colocar nos cabelos. Fica uma coisa de rir e querer fazer igual. Tentamos, não demos conta. Tem que ser muito Marisa para tanta firula, mas tem que ser muito Marisa mesmo, para fazer isso aqui ó:


Richard Douglas Ribeiro e Marisa Souza Santana (classificados)


Nínive já viu esse vídeo umas seis vezes. Também já ficou em pé de frente ao pc tentando imitar. Nina torce o pescoço tentando entender o que a mãe dela está fazendo. - Estou ensaiando, minha princesa, para um dia dançar assim.


PARTICIPE DO SORTEIO DO 1 ANO DO MEMORIAL EM FLOR.
CLIQUE AQUI, PARA SE INSCREVER.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Minha princesa

Até hoje não conseguimos achar o cabo nem o leitor do cartão de memória da máquina fotográfica, motivo pelo qual ainda não postei as fotos de Caldas e da Gatinha. Vou chamar o BOPE para vir ajudar, porque revirar eu já revirei tudo. Pronta para os três pulinhos, já pedi a São Longuinho uma luz. Hoje choveu a tarde toda. Será que era ele se manifestando?

Então resolvi tirar foto do meu celular mas descobri que preciso baixar um programa, não é só enfiar o cabo e tals. Aff. Aí que usei o celular do meu pai que é bem antiguinho mas aceita o cabo numa boa. Fiz as fotos da corrente do sorteio de 1 ANO DO MEMORIAL EM FLOR [Participem!] e também umas fotos da minha princesa. Gente, a minha Nina foi tomar banho pós viagem de férias conosco e voltou uma coisa de apertar e mordem e nham. Vez em quando eu passo dos limites e dou um apertinho e a coitada grita. Aí vem a vovó ver o que é.

Mas me digam: quem aguenta olhar prá esse trocinho e não dar nenhum apertãozinho? Eu num guento.



















Nínive está com o cabelo mais chanel, com cara de choro ou de sono e meio descabelada. Meu normal quando estou de férias.


SORTEIO!!! SORTEIO!!! SORTEIO!!!


Clique AQUI para participar

domingo, 20 de fevereiro de 2011

1 Ano do Memorial em Flor

Flores on-line


Mô deuso, parece que foi ontem que sentei e criei meu espaço de memórias, causos, contos e histórias a que dei rapidamente o nome de Memorial em Flor.

Estava lá em Vitória pensando em como não tinha tido a idéia de escrever, justo eu que me jogo aqui e acho graça de tudo que escrevo. Simmm, releio tudo com uma certa frequência, fora que eu mesma rio, bato palma e quase sai um viva! no final.
VI-VA!
Para os meus momentos de dor, vem a reflexão e depois a escrita. Percebo que também escrevo bem quando estou com uma nuvem acima da cabeça, sabe como? A gente vai andando e a nuvem vai seguindo, meio que desenho animado? Ou seja, não escrevo mais porque lá no exterior a net não ajuda muito, mas prometo-promessa-prometida que esse ano eu vou escrever mais. Muito mais. Para esse ano também, a minha palavra de ordem é PACIÊNCIA. Falo dela em outro post.


E ... para comemorar o primeiro ano do Memorial em Flor, espia o que vou sortear.








Detalhes do prêmio: um cordão folheado a ouro da Wendel Jóias com garantia na corrente. O cordão tem 16 cm mais um extensor de 6 cm. O detalhe do pingente é um carteira. Pingente e cordão, dourados.


Vamos às regras:

  1. Ser seguidor (a) do Memorial em Flor (não precisa ter blog, para ser seguidor (a)).

  2. Escrever nos comentários seu nome, nome do blog (se tiver), e-mail (válido) para contato, cidade e estado. Somente para o Brasil.

  3. Se divulgar meu sorteio no seu blog, poderá deixar seu nome mais (1) uma vez, colocando novamente os dados mais o link da divulgação.

  4. O custo do envio é meu.

  5. O sorteio será realizado pelo random.

  6. As inscrições serão aceitas até as 23h59 do dia 09/03/2011 e o a divulgação será feita dia 11/03/2011. O (a) ganhador (a), terá 72 horas para responder ao meu e-mail, ou será realizado um novo sorteio.

Nínive quase deu conta de fazer o cartão da foto do sorteio. Hi-hi.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SUPER dica para o Carnaval + SORTEIO

Intoxicação alimentar

Para secar a barriga e poder usar uns daqueles meus biquininhos no carnaval, recorri ao que tem de mais moderno, atual e prático: intoxicação alimentar.

Fui lá eu bela e ruiva almoçar no domingo: arroz com camarão, pirão, bolinho de bacalhau e bolinho de arroz. Mal cheguei do almoço e zás, banheiro prá que te quero. De lá prá cá, ele tem se tornado meu habitat natural e ontem após 12 hs sem comer, o que coloquei no estômago (chá com biscoito) foi tudo pro saco, digo vaso.

Como os intervalos entre o quarto e o banheiro estavam curtos, à noite pensei em optar por uma daquelas fraldas geriátricas. Hoje, com a cabeça mais fresca resolvi otimizar, vou testar um O.B.

Fora o mal estar, o piriri, as cólicas, as dores e a fome, estou bem gente, obrigada. Quanto ao post anterior, uma dia desses quem sabe, eu conto. Vai dar um livro lindo lindo. Obrigada também pelos comentários no post, pelos e-mails, msn's, beijos e abraços. Descobri novos amigos e redescobri os antigos. Carinho não tem preço.

Enquanto a intoxicação não passa - uma vez que foi cogitado a possibilidade de também ser uma bactéria que anda rondando Uberaba (eita lelê) - vou deixar uma dica de um sorteio MEGA MARAVILHOSO em um site que amo amo amo amo. O blog se chama GOSTO DISTO da Betty Gaeta. Vale a pena passar lá. SUPER RECOMENDO. (clique em cima da parte vermelha para ir direto ao sorteio).




Nínive espera não espirrar essa noite ou ..... ah deixa prá lá.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Saber viver

"Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar".


Infelizmente nem todas as coisas nos são possíveis e admitir essa impotência gera culpa e dor.
Uma dor que vai passar mas que até lá vai doer.
Enquanto doer, vou procurar recordar que foi intenso, puro e verdadeiro.
Vou ficar com saudades.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O dia do meu casamento - ÚLTIMA PARTE

Lamento muitíssimo não ter tido a idéia de usar aqueles pontos em que o diretor fica falando com o apresentador, sabe? Mas eu queria ele no modo gravador para que eu pudesse ouvir depois tudo o que me disseram no dia do meu casamento. Ou então eu queria inventar uma filmadora visual, daquelas que depois a gente enfia um cabo usb na gente mesmo [não me pergunte onde], baixasse no pc e pudesse rever tudo que o que meus olhos viram. Sem ainda não ter visto nosso vídeo de casamento [porque ainda não ficou pronto e eu vou tentar resolver essa semana], tenho muito fresco em minha memória o olhar das pessoas ao me verem entrar, o cumprimento alegre que fizemos de mesa em mesa e os votos de felicidade agregadas a palavras de amor e de carinho por parte de todos os presentes.

Não sei se eu já disse, mas eu sempre sonhei com o dia da minha formatura e do baile. Minha colação de grau foi emocionante e o baile eu não tive. Penso em como teria sido a entrada com meu pai e a valsa e depois a festa com a turma toda. Não pude. Fico muito triste quando me lembro que esse sonho jamais se realizará e [para ser mais dramática] que vou levar para o caixão essa frustração [n-ú, agora eu aloprei hein].

Em contrapartida para o dia do casamento - programado, executado e realizado em 3 meses - consegui que algumas coisas fossem a minha cara. Não foi mais porque não deu tempo para eu pensar. Uma delas foi casar de batom vermelho e a outra dispensar a valsa e dançar para o meu marido. Não sei como tive coragem e fico com vergonha de lembrar que eu fiz isso. Mas, fiz!

Mandei colocarem o homem sentado na pista de dança e pedi para o DJ colocar a música. Em segundos, vem Nanda avisar que a música não tinha sido trocada e a nova que eu tinha escolhido ele não tinha gravado e nem tinha no seu repertório. Dei uma respirada e fui lá falar com ele. Pasma, não acreditei que ele não tinha no repertório Te Amo da Rihana. Botei a mão na cintura, olhei para a Nanda que quase suplicou: - "dança essa mesma, o Cid já está até sentado coitado". Olhei para trás e Cid já estava sendo ovacionado por estar naquela posição.

Caminhei até o meio do salão, olhei bem nos olhos dele e comecei a dançar. Não tive vergonha, não perdi o ritmo e fui me aproximando de um marido envergonhado. Sei que ele gostou, mas era muita gente olhando né coitado e aí não dá para relaxar. Era a nossa primeira dança casados.


Ao final da música, os convidados começaram a ocupar a pista de dança e eu comecei a relaxar e a querer aproveitar a festa. Protocolos cumpridos, comecei a tomar vinho e quis dar uma volta para ver nossos convidados antes de jantar. Eu tinha mais uma surpresa, só não tinha visto, mas quando avistei eu quis chorar. A pessoa que me viu nascer, que cuidou de mim, que ajudou a minha mãe me educar e a curar de uma queimadura de terceiro grau que eu sofri aos 11 meses de idade, estava ali. Minha babá estava me olhando de esgueio e encheu os olhos d'água quando eu me aproximei dela.

- Você está aqui, você veio, eu não acredito!
- Parabéns Nínive você está muito linda.
- Obrigada.
- Estou muito emocionada de vê-la casando. Te vi nascer e agora estou de vendo casar.
- Eu que estou, Lila.
- Você ainda tem a cicatriz?
- Tenho.
- Ela ficou grande? Você não quis tirar?
- Ficou. Já quis, mas ela está há 30 anos comigo, talvez eu não saiba mais viver sem ela.
- Me desculpa.
- Meu Deus, nãoooo, claro que não, que isso Lila.
- Estou tão emocionada ...


[ é o que eu consigo me lembrar]







Esse dia foi mágico eu ainda me emociono ao lembrar que me casei e que foi com o Cid.




Nínive confessa: já ensaiou a música Te Amo em casa, escondida do Cid. Várias vezes. E a coragem?