Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


domingo, 31 de julho de 2011

Você quer ser feliz ou ter razão?

Mal chego de SP e venho garrá no computa pra me atualizar: é blog, é face, é orkut, é msn, é celular. Esse último coitado espero não sofrer de carência, porque ando esquecendo ele em tudo quantuá. Quando lembro, não ouço tocar, quando toca, chega a ficar vermelho e até que retorno já enterraram o defunto. A dica é vir na porta de casa e ficar buzinando. Ou melhor, toca a campainha, tá? Buzina atendo não.

Ando morta de canseira e essa última semana foi tensa, fiz prova no curso e sai de lá lisa-lesa-e-louca. Antes das 22h já tava na cama. Depois descobri que parte do stress era TPM (maldita!) e só melhorei quando fiz uma dancinha indiana na Paulista com direito a bis. (Ishalá)

Mas se tem uma coisa que não tenho aberto mão é de ler e tenho tanto prazer em fazer isso que posso estar pingando de sono que pelo menos uma paginazinha sai. Melancia é o livro dessa temporada. Delícia, delícia. E então um dos motivos da sangria desatada é atualizar minha leitura. Em virtude dela, deleito-me em excelentes textos. Um, é do meu amigo-padrinho-confidente Léo que em tempo me convidou para discorrer sobre sua produção intelectual. Nota um milhão, Léo. A-do-rei. Te ligo para marcar um dê-érre. Levo o vinho.

O outro, é esse aqui ó. Se joga.

Você quer ter razão ou ser feliz?

Ferreira Gullar, célebre poeta maranhense de São Luís, nascido em 10 de setembro de 1930 é o autor da famosa frase que, por si mesma, é uma lição de sabedoria: “Você que ter razão ou ser feliz?”

Numa entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” ele conta que certa vez, discutiu tanto com sua esposa que num dado momento da discussão, ela se levantou e foi embora. E ele continua dizendo que em sua própria opinião, ele até ganhou a discussão. Ganhou mas não levou, pois ficou falando sozinho. Foi então que ele cunhou a frase: “Não quero ter razão. Quero ser feliz”.

Veja quanta sabedoria de vida e verdade no trato do cotidiano estão contidas nessa frase. Muitas vezes, nos embrenhamos numa ferrenha discussão sem nenhum resultado prático, nem mesmo teórico. Ficamos cheios de raiva quando alguém diz ter sido numa sexta-feira aquilo que acreditamos ter sido numa quinta. Ou somos tomados de cólera quando alguém nos contradiz dizendo que a cor do vestido da fulana é verde e não rosa. Quanta bobagem! Quanta infelicidade plantada por tão pouco!

Discussões entre casais, entre amigos, entre chefes e subordinados poderiam ser evitadas com esse simples pensamento: “Não quero ter razão. Quero ser feliz”. Que diferença faz se o vestido era verde ou rosa? Se foi na quinta e não na sexta-feira? Tirando as raríssimas exceções com possíveis consequências jurídicas, essas diferenças de percepção se levadas a ferro e fogo só servirão para nos infelicitar.

Veja quantas discussões entre empresas e seus clientes acontecem por motivos sem importância real alguma! Quantas empresas perdem clientes, fornecedores e mesmo excelentes colaboradores por desejarem “ter razão” em vez de desejarem “ser felizes”. Veja entre colegas de trabalho. Uns culpando os outros com acusações graves. Tudo para mostrar quem têm razão numa discussão. Será que vale a pena sempre lutar para ter razão ou vale mais a pena ser feliz?

Pense nisso. Sucesso!

Nínive adverte: vamos parar de envenenar a natureza e botar culpa na maçã.




Se quiser me fazer feliz, me convida pro SAMBÔ?

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