Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Medida certa


Algumas vezes nossa auto-estima esta condicionada às opiniões alheias. É difícil você usar um cabelo que já te falaram que não tá bom. Usar ombreiras em moda de um ombro só, usar óculos de grau enquanto as lentes de contato te deixarão mais sexy.


Mas submeter-se a essa concessão é muito mais difícil e ainda não te eleva em nada. No máximo a uma referência que é de todo mundo. Menos a sua.

Outro dia troquei minha camisa e calça por uma blusinha e saia curta de paetê linda. Fui ficar na moda e acabei me incomodando e me frustrando com o traje. Botei defeito na festa toda e eu era a única que estava dando defeito.

Gosto dos meus cabelos lisos e curtos. Gosto de ombreiras, mangas bufantes, camisa, óculos de grau e batom vermelho. Cultivo hábitos há anos, como de dormir (cochilar não, dormir mesmo) toda a tarde nos fins de semana, ler a noite, lavar os cabelos dia sim e dia não com xampus alternados, pintar os cabelo de vermelho com o tom 6.66 de qualquer marca que acho em um supermercado, usar o mesmo tom nas unhas quase toda semana, dançar pela casa com as coreografias que monto, cantarolar em francês, escrever. E agora uma tal de dieta que terá que se tornar um hábito pra vida toda de certo.

Até meus 30 anos, oscilava o peso em 2 ou 3 kg e tá eu magra de novo. Acho que um dia depois do meu aniversário, meu metabolismo falou: ô bem, agora, daqui pra frente é com você. Cuida de mim como cuidei de você em 30 anos. Depois a gente destroca de novo.

Não dei bola. Comecei a dançar aqui, a fazer caminhadinha ali, depois parei com tudo, menos com meus finais de semana em que adoro sair pra comer. A-di-vi-nha?

10 kilos.

Fui tirando a bolsa, a moeda que estava no bolso, tirei uns 3 botões da camisa, minha tornozeleira, mas deu não. 10 kilos cravados. Desci da balança, me recompus e fui pra casa pensativa sobre voltar ao meu peso. Primeiro eu arrumei um monte de motivos para continuar feliz com meu corpo: eu estou me sentindo bem, minhas roupas estão me servindo e o meu conteúdo maior está no meu cérebro e não no meu corpo. Isso foi o suficiente para eu parar de me preocupar, mas o fato é que percebi com os dias que acabei por me incomodar sim, mas não queria admitir. E quando a cabeça perturba, tudo bagunça dentro de você. Roupas jogadas na cama na hora de sair, um troca-troca sem fim e as desculpas de ah, não, regime? Por quê?

Demorei algumas semanas até me decidir e enquanto isso da-lhe batata frita, queijo, chopp, cachorro quente, omelete, nhannnnahnnnnhannnnmmmm.

E o 1 de setembro chegou, sábado, dia em que comecei a dieta.

Dias antes um médico esteve na Agência onde trabalho e em uma conversa informal disse que o sobrepeso e o obeso nada mais são que pessoas com algum tipo de problema emocional, porque o corpo requer uma limitada quantia de alimentos e líquidos em ordens diferentes e espaçadas e não como fazemos: almoço mais suco mais sobremesa, por exemplo.

Esse comentário me fez refletir que não posso permitir que meu estômago determine o quanto quero comer, mas sim meu consciente. Não preciso comer o mínino a ponto de ficar com fome, mas também não preciso comer todo o self-service.

Então sábado foi o dia. Dizer que fico com fome não é verdade, mas a mudança de hábitos foi radical: de coca-cola com Pringles a pão integral, ricota, soja, sorvete natural, cenoura, água, alface e comida japonesa, vamos combinar é uma mudança e tanto. A última então eu só como porque acho chique e saudável.


Agora chique mesmo vou ficar de biquininho cortininha ano que vem no Cruzeiro que estou me preparando. Aí sim toda essa leréia terá valido a pena. E ai môzamores podem me chamar de gostosa que atendo!







Nínive sempre foi gostosa. Hihi.

5 comentários:

  1. orgulho do corpinho violão q em breve retornará!

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  4. Ninive linda!que saudadesssssssssss.
    você pode tudo,se quer emagrecer você consegue sim,você é capaz.
    Saudades de mamis linda,bjs.

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Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!